quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Hora de ir embora

Acordamos cedo, mas ficamos com receio de fazer o passeio fotográfico ou a cavalgada, passeios fornecidos pela manhã para os hóspedes. Teríamos que pegar nosso  ônibus as 13hs no Buraco das Piranhas, no balão onde acaba os asfalto para chegar em nosso hotel.

Tomamos café tranquilamente, e nossos amigos Curitibanos já estavam se arrumando para partir. Tentamos remarcar a passagem de avião saindo de Corumbá, ao invés de sair de Campo Grande, assim, aproveitávamos a carona e a companhia dos amigos. A passagem de Corumbá estava muito cara, pois apenas a Trip está operando (logo mais Azul). Portanto, decidimos tentar o onibus mesmo até Campo Grande. A preocupação é que o avião sairia as 18:20, e estávamos com receio de perdê-lo, como por muito pouco mesmo não perdemos.

Ficamos pela manhã andando pela fazenda e depois almoçamos. O Sr. Luiz, dono do hotel, nos levou até o Buraco das Piranhas, mas o ônibus atrasou muito. Logo, o ônibus apareceu, com cerca de 40 minutos de atraso. O motorista nos falou que a Polícia Federal parou o ônibus, que vinha de Corumbá, e prendeu um rapaz que traficava drogas, provavelmente vindo da Bolívia.

De fato, no ônibus, haviam muitos rostinhos 'diferentes'. Creio eu que maioria bolivianos. O Ônibus faz muitas muitas muitas paradas. Chegamos praticamente as 18hs no aeroporto (o ônibus deixava os passageiros lá, antes de partir para rodoviária) e o rapaz da Azul não queria nos deixar embarcar. Insistimos um pouco e liberaram, pois o vôo estava um pouco atrasado. Finalmente deu tudo certo!!!

Caminho de volta para casa... e Bonito e Pantanal deixando muitas saudades em nossos corações.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Último dia no Pantanal! Aventura pura!

Acordar cedo se torna natural em lugares tão belos. Você quer sempre aproveitar mais o dia!

Tomar café da manhã com os novos amigos e partir para um safari fotográfico logo pela manhã. Vamos em um pau de arara em torno de 12-15 turistas, todos hospedados na mesma fazenda. Os guias e motorista são bem preparados para qualquer animal na vista. Reduzem a velocidade e logos os turistas aguçados procurando por todos os lados o que eles estão vendo. E logo, aparece algum animal diferente, como Cervo Campeiro, Quati, Muitos pássaros de todos os jeitos como arara vermelha, Tucano, Curicaca, o famoso Tuiuiu, colhereiro, Carcará... Capivaras...







De repente, no meio da estrada avistamos muitos, mas muitos jacarés no meio da estrada. Os guias descem e andam no meio deles, os jacarés afastam-se para os lagos nas laterais da estrada... Quando chegamos perto, centenas, e ouso dizer até milhares de jacarés ao redor do lago tomando sol e dentro do lago!!! Assustador! O Guia então me chamou de canto com minha mãe e desceu o barranco que dava acesso ao lago. Que cena!!! Você bem pertinho de tantos jacarés. Rodeados deles. Confesso, muito medo dos animais darem uma bocada. Ele ficam na beira do lago de boca aberta por conta de uma bactéria que vive na boca deles, deixando manchas pretas... E você bem perto daquelas bocas enormes abertas. O Guia, então, sai ao redor do lado caminhando e, a medida que anda, os jacarés fogem todos para o lago. O guia pega o jacaré pelo rabo, e o animal apenas tenta fugir, não demonstra nenhuma ameaça ao homem! É impressionante. Aos poucos, você vai se acostumando e andando no meio daquele 'mundarel' de jacarés... E ousa até encostar na pele dele. 

 Seguindo um pouco mais a estrada, o guia pede para o motorista parar. Ele sente o cheiro de uma sucuri e começa procurar na árvore. O rapaz não estava enganado! Encontramos uma pequena sucuri com cerca de dois metros nas raízes de uma árvore! Coisa muito doida! Ele diz sentir o cheiro de melancia. Confesso, bem aguçado! Não senti cheiro é de nada!!!
O ponto final do passeio foi em um bar, todos exausto com aquele calor que não perdoa, sol quente. Nos hidratamos, conversamos entre nós, tiramos umas fotos e seguimos para retornar a fazenda, pois um almoço nos esperava.
Interessante que a estrada é cheia de pontes. Acho que passamos por volta de 50 pontes! E passa muita boiada por elas. É muito comum ver ossos dos animais debaixo da ponte, de animais que caíram, ou no canto da estrada...
Chegando na fazenda, almoçamos mais uma deliciosa comida. Descansamos um pouquinho durante uma prosa e o nosso amigo Eliézer nos convidou para um passeio. Fomos eu e minha mãe em sua companhia de carro para alguns terrenos vizinhos, pousadas, centro de estudos, onde encontramos um mirante enorme em estrutura de alumínio assustador! Quando subimos, a estrutura toda se sacode! Que medo. De cima, você vê um campo todo limpo e aberto!!! Bacana!!!
Retornamos, pegamos o Dr. Luiz Carlos na fazenda. E nisso começaria a pescaria de piranha! Aproveitei para tentar a sorte na pescaria. Fui rápida no gatinho, mas não gostei da experiência. O anzol tirou o olho do meu peixe. Devolvi para o Rio, com a orientação do guia dizendo que ele sobreviveria, mas não gostei da maldade que fiz com o pobrezinho...
Seguimos, então, o quatro para a Fazenda (acho que se chama São Francisco), distante alguns km de onde estávamos. Lá já deixamos alugados uns cavalos e fizemos um safári em cima dos cavalos!!! Minha mãe andou pela primeira vez e adorou a experiência!!! Ficamos cerca de três horas, vimos macaco bugio, arara azul, quati, cervo-capeiro... a fazenda não tinha fim! Os cavalos muito bom de montar!!! Foi demais.
Depois retornamos à fazenda, jantamos. Eu, já com dor de cabeça, cochilei por meia hora e voltei para prosear com o novo ‘amigo’. Assim, separei uma daquela Taboa de Bonito e tomamos cachaça na beira do Rio deitados na rede...  Eta vida boa...  Acordamos de madrugada com uma chuvinha gostosa, que amenizava bastante aquele calor insuportável. Amanhã é dia de despedida do Pantanal e eu não estou gostando nada disso.






domingo, 25 de novembro de 2012

Bem vindas ao Pantanal!

Saímos do hostel por volta das 10:00. A van nos pegou na porta do hostel. E seguimos até o Lontra Pantanal. Uma estrada sem fim, em torno de 3 horas no carro, para chegar nesta estrada, no buraco das piranhas. Esta estrada desaparece na cheia, e os hoteis vão pegar as pessoas no asfalto do Buraco das Piranhas de barco! Nós, conseguimos ir tranquilamente (devido a seca) para o nosso hostel (8km) pela estrada de terra que está muito boa. 


Chegando no hotel que é uma delícia de lugar, fomos super bem recebidas pelo Sr. Luiz, o dono do hotel e a Dona Rosa. Ambos esbanjando muita simpatia. Estava no horário do almoço. Na ansiedade, já fui a beira do rio, que passa no fundo do hotel. e dei de cara com uma Iguana linda que estava na árvore tão próxima. E não era de criaçao. Selvagem mesmo. Além de inumeros pássaros.

Depois disso, almoçamos aquela deliciosa comida. Estava muito melhor do que a comida de bonito, muito mais caseira e temperada. Depois da digestão, pegamos o barco e fizemos um safari pelo Rio, onde avistamos muitos animais. O mais requisitado é a onça pintada. Diz que é muito difícil de vê-la, e tivemos a grande sorte!!!!








Retornamos, onde ficamos a vontade pela fazenda. Tirei várias fotos pela fazenda e fiquei de papo conhecendo os hospedes e conversando com o Sr. Luiz. Em seguida, conhecemos o Dr. Luiz e o Eliézer, dois simpáticos curitibanos que nos fizeram companhia no restante da estadia em Pantanal. No fim da tarde, nos convidaram para uma prosa na beira do rio, regado de cerveja e uma boa cerveja! Proseamos até a noite cair. O pantanal é incrivelmente quente. Realmente há bastante insetos, mas controlável com repelente, pelo menos na época que estivemos lá. Porém, o calor é insuportável. Tomei cerca de 3 a 4 banhos por dia de água fria para ver se o calor saia de mim! 


Depois jantamos na própria fazenda. A comida continua de muito agrado... E fizemos, então, a focagem noturna. Saimos de barco com um farolete focando os Jacarés na beira do rio a noite. É assustador, semelhante a um filme de terror. Encontramos, em certo momento, uma porção de pequenos jacarezinhos! Umas gracinhas. Ao jogar a luz em sua direção, vemos apenas os olhinhos vermelhos brilhando ao fundo. 

Depois do passeio, eu e Eliézer, aproveitamos para passear pela redondeza com uma dosezinha de cachaça , com lanterninhas no meio da escuridão pantaneira. O medo nos trouxe de volta ao hotel. Encontramos no meio do caminho dois rapazes que moravam e nos orientaram para não andar desprotegidos, ainda mais que a onça ataca e caça a noite. Então, subimos na ponte e ficamos observando o movimento. Ainda com receio, retornamos e ficamos na beira do Rio, com mais segurança, luz e conforto... 









Boca da Onça

Último dia em Bonito!

Vamos aproveitar para fazer o passeio Boca da Onça, que fica numa fazenda, caminho para Aquiduana, que é caminho também para o Pantanal!

A Boca da Onça é uma fazenda muito bonita! Fomos o primeiro grupo do dia. Assistimos uma apresentação em uma sala com vídeo explicando sobre o parque e a segurança local. O passeio consiste em trilhas com observação de vegetação, animais e cachoeiras, com cerca de quatro ou cinco paradas para banho nessas.

Saimos para a Trilha Boca da Onça da fazenda de carro até o início, vamos a Garganta da Arara, Cachoeira da anta, Cachoeira do Jabuti, Buraco do Macaco, Caverna do Morcego, Cachoeira da Paca, Cachoeira do Fantasma, Cachoeira da Queixada, Poço da Lontra, Praia da Boca da Onça, Poço da Pedra do Baú,  e inúmeros outros pontos. A paisagem é deslumbrante e as paradas para banho são uma delícia.

Arvores gigantescas no meio do cerrado?

Piscina da Cotia

Dos índios, aprendermos a retirar uma camada da Jaracatiá, retiramos um 'leite' para fazer doces, em seguida, passamos barro para vedar direitinho e não proliferar fungos e colamos a casca novamente na árvore. Que cultura, hein?!

Esta é a famosa Boca da Onça

Boca da Onça de Perfil

Essa mulher é energia pura!
Durante o percurso há placas com poesia de uma senhora que é da família da fazenda, Maria Cecília. Há poesias no percurso todo.

Depois de tanto andar, nadar, observar, depois da Cachoeira da onça, subimos mais de 600 degraus... confosso: cansa, heeein?!

Em seguida, o carro pega no fim da trilha nos leva pra fazenda, onde ficaremos até o fim da tarde. O almoço já está servido, com comida muito boa. E sobremesa de doce de casca de melancia, doce de jaca e outras 'bizarrices".

A tarde, é cochilar na piscina com água do rio, com criação de peixes como Pacú, piraputangas e Corimbás. Também tem um redário bom para uma soneca. Como diria meu amigo lá de Rio Grande do Norte: "Eta Mundão, não acaba não".

18:00, retornamos ao hostel, onde ficamos o fim da tarde conversando com os novos amigos que fizemos, cariocas, paulistas, holandesas... E ficamos de papo na piscina até umas 21:00, quando escurece lá! E aí, resolvemos tomar um banho e cair para experimentar a famosa carne de jacaré!

Fomos no Cantinho do Peixe, experimentar a tal carne, parecida com frango. A carne é bem saborosa e consistente. Lembrando que também, tem a Taboa, cachaça de Bonito, que tem com Guavira e outra com guaraná, gengibre e tantas outras coisas lá!

A noite teve apresentação de Blues e geral foi pra lá! Eu e minha mãe, preferimos descansar, pois amanhã, o caminho é longo... Pantanal nos espera!!!!

Buraco da Araras e Rio da Prata

Bonito é acordar cedo para aproveitar o dia.

7:00 é hora de estar prontas para o café no Hostel. A primeira partida é o Buraco das Araras, depois, Rio da Prata, ambas localizada na cidade de Jardim-MS. Um pouco mais de uma hora de viagem.

A van nos pegou e nos deixou no Buraco. Composto por uma trilha de não mais que 900km, com muitas paradas no meio para observação e fotografia. Vale a pena uma máquina fotográfica com bastante zoom e também um binóculos. O guia vai explicando sobre a vegetação e conta que existe uma lenda, possivelmente real, de que durante a ditadura, jogavam corpos de políticos neste buraco. Hoje, há um casal de Jacarés que mora no fundo do buraco e inúmeras araras vermelhas, que fazem seus ninhos nos buracos dentro do Buraco. É possível ver também Tucano e Curicaca.

O Buraco tem um diâmetro aproximado de 160metros e 100 metros de profundidade.


O passeio não dura mais do que uma hora. É bem breve. Em seguida, seguimos em direção ao Rio da Prata, que é uma fazenda como o Rio Sucuri. Distante do Buraco das Araras em nem 5 km.

A Flutuação no Rio da Prata se assemelha com o rio Sucuri, no que diz respeito a clareza das águas. Porém, o Rio da Prata tem muito mais variedade de peixe e peixes de porte bem maiores. É muito fácil encontrar dourados enormes, cardumes de grande Pacus, Piraputanga, Piau três pintas e Corimbás. Além disso, a trilha do Rio da Prata é bem maior. Andamos por entre a vegetação com orientação de um guia bem qualificado. Mais de um km até chegar no primeiro ponto de flutuação. O percurso do Prata, diferente do Sucuri, intercala trechos de trilha com flutuação, além disso, há momentos em que há uma correnteza bem forte, tendo que segurar em cordas, mas nada perigoso ou arriscado, mas diria com u m pouco mais de adrenalina. 

Pacu

Piau três pintas

Super dourado de meio metro!

O passeio é fantástico e encantador!!! Depois, há um almoço self-service na própria fazenda, com comidas caseiras que estava uma delícia! Além de sobremesas típicas de fazenda (doce de leite com mamão, queijos e outros doces que não me recordo). Tudo incluso no passeio, exceto bebidas. 

Depois de um descanso, o motorista nos retonou ao hostel, onde pegamos a bicicleta no hostel para dar uma volta na cidade. Lá, andamos bastante, por todas as ruas. Não sei da onde tiramos tanta energia!!! conhecemos a pracinha central onde tem uma fonte. Passamos em uma lanchonete para buscarmos nossa janta e retornamos ao hostel!





sábado, 24 de novembro de 2012

Gruta do Lago Azul e Rio Sucuri

Em Bonito, o bom é acordar cedo para aproveitar o dia!

Os passeios são todos agendados com antecedência, principalmente em época de feriado. Aparecer de repente no local para ver se entra na turma do passeio, é uma opção bem arriscada principalmente nos passeios mais 'disputados'.

Os hoteis e o hostel tomam conta de tudo. Eles fazem o agendamento nos passeios e solicitam o transporte. Os passeios dizem que tem valores fixos. E o transporte são carros, motos, vans, mini-vans etc que são chamados de 'transporte compartilhado' para reduzir o custo. Eles vão passando pelos hotéis pegando os turistas para um passeio específico e deixam no local e aguardam até a hora do retorno. As atrações são distantes do centro de Bonito. Alguns, em cidades vizinhas, chegando a uma, uma hora e meia de tempo de viagem.

Bem, iniciamos o passeio indo para a Gruta Azul, as 9:40hs, saindo do hostel. Fiquei impressionada com a estrutura turistica da cidade de bonito e dos atrativos. No centro de apoio, há uma loja de artesanatos dos índios que mais habitavam aquela região, Terenos e Kadweus. Também há bolsas impermeáveis doadas pelo correio (de carteiros mesmo) que foram otimizadas e ficaram com um trabalho lindo e super funcional.

Você entra em grupos de aproximadamente 15 pessoas com um guia bem preparado para o passeio. Eles explicam desde vegetação, passando por formação de rocha, história, população etc. Você recebe um capacete de proteção e vamos lá conhecer as famosas estalagmites e estalactites. Do centro de apoio até a entrada da gruta são aproximadamente 400 metros, bem perto mesmo. Para sair o grupo seguinte, há um espaço de tempo suficiente para não haver acumulo de pessoas na caverna. É algo extremamente impressionante ver a imagem dessa gruta. É um azul tão forte, tão forte que chama-se muita atenção, em contrate com a semi-escuridão da caverna e as rochas de tons amarelos e marrons.

Há história de ossos de uma preguiça gigante no fundo do lago. Hoje não se pode se banhar. Em pouquíssimos casos, deixam fazer mergulho, mas a autorização é dificil de conseguir. Além disso, o percurso dentro da gruta é bem pequeno, limitado por cordas os locais transitáveis. Há muitos salões, porém não são transitáveis mesmo porque é habitat de animais (morcegos, insetos).


O passeio é bem breve. Torno de 1 hora e meia. Retornamos no hostel as 14hs. Tempo para almoçar uma lasanha vegetariana no próprio hostel, com uma saladinha! 

Logo as 15hs, passeio marcado para o Rio Sucuri, onde fica numa fazenda muito bela e bem organizada. Lá, fomos recepcionadas e conhecemos a nossa amiga Rita, uma suiça que estava no mesmo hostel que nós muito animada e divertida. Uma doçura de companhia. O nosso grupo formado por quatro pessoas, acompanhado pelo guia atencioso Ivan e mais um alemão, um senhor de uns 60 anos que não falava nada de português e muito mal o inglês.

Aproveitamos para comer uma frutinha na frente da fazenda chama Água-Pombo, uma bolinha de casca um pouco durinha cor creme do tamanho de uma jaboticaba, com a poupa alaranjada e uma grande semente. Depois tomamos uns sorvetes do Cerrado. Eu tomei o Coco de Guariroba e minha mae o Araticum. O meu estava uma delícia! O dela, já não gostei tanto, embora seja bom também. 

No passeio, saimos do ponto de apoio, com a roupa neopreme, botas, tomamos uma ducha para tirar protetor solar e repelente do corpo para não poluir o rio e seguimos de carro até o ponto. Andamos nem 300 metros até a boca do rio que partimos para a flutuação. Lá, há uma plafatorma e um ponto de apoio com os coletes e onde deixamos a máscara. O guia vai seguindo com o barco atrás de nós. Antes, ajudei minha mãe fazer um pouco de snorkeling na plataforma, mas apesar do receio, ela se deu super bem!!! 

Seguimos pelo Rio para a Flutuação. Confesso: algo impressionante. Poucas vezes me lembro de água tão cristalina (talvez o Poço Azul em Carolina, no Maranhão e a cachoeira do Formiga no Tocantins). É incrível conseguir ver os peixes e muito gostoso jogar o corpo a favor da correnteza, apenas deixar levar, passeando principalmente no meio de piraputangas e Corimbás. Um e outro Pacú... 
Família de Piraputanga
Corimbá

Uma hora de flutuação. Água em torno de 20 graus. Transparente pela alta concentração de calcário e e magnésio, por isso, a água da região de bonito não é potável (causando diarréia). Também o cabelo fica um bagaço, não sai nem espuma no banho, de tanto calcário. Cabelo duro! Achei que meu cabelo nunca mais ia voltar ao normal. Só voltou no primeiro banho em Campinas!

Depois do passeio, uma volta ao centro. Do hostel, cerca 15 a 20 quadras. É tranquila, cidade bem plana e segura. Fui com a máquina fotográfica para brincar um pouco. Aproveitamos um restaurante simples para comer a famosa Piraputanga, prato típico da região. Estava boa!!! =) Depois, retornar (o caminho de volta parece sempre mais longo). Cama, pois amanhã cedo tem passeio!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Chegada em Bonito

Desta vez, não consegui postar durante a viagem, então, vou atualizando os dias cronologicamente.

Bem, a van passou no hotel no horário marcado, passamos no aeroporto, onde pegamos nossas malas e lotou a van até Bonito. São em torno de 3 horas de viagem. A Van é bem apertada e um pouco desconfortável. O caminho é incrível, uma campo sem fim de pasto e gado. Uma parada em um posto na beira da estrada, simples de tudo, para lancharmos. O pão de queijo com um sabor delicioso! E mandioca frita em fatias bem finas como batata ruffles, um pouco mais amarelada e mais dura também.

A van deixou cada passageiro em seu hotel, em Bonito. Fomos as penúltimas. Ficaram conosco duas meninas holandesas. O Hi Hostel Bonito é bem grande. Escolhemos os chalés privativos, que fica no quarteirão seguinte do hostel, um lugarzinho aconchegante, limpinho, paisagem linda, com ar condicionado.

O Hi Hostel Bonito tem piscina, uma área externa comum muito gostosa com televisão, mesa de bilhar, mesas para refeições, cozinha coletiva, redário, também possui área de camping, aluguel de bicicletas, lavanderia, bar. Dentro do Hostel há uma agência de turismo que cuidam de todos nossos passeios, translados. O hostel estava bem cheio, mas muita gente bacana, como é de costume nos hosteis dessa rede.

O calor da cidade é algo impressionante. É realmente muito quente. E a noite, não esfria não. Continua quente. O interessante é que, além do fuso, escurece muito tarde na cidade, por volta das 8 da noite, que são 9 no horário de Brasília. 

A programação começa no dia seguinte, então, resolvemos jantar pelo hostel para aguentar o dia seguinte com muita disposição! Uma deliciosa noite de sono nos chalés...